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Foto do escritorPsi Kleber Pereira •●• de Souza

Suicídio NÃO é Brincadeira

Nas últimas décadas, observa-se o crescimento ininterrupto dos casos de suicídio no Brasil. Os números são especialmente preocupantes entre jovens.

Ao longo da vida é comum querer morrer, principalmente na fase da adolescência, entretanto entre o querer e o executar existe uma distância enorme. 

Em um período de 28 anos, houve um aumento de 30% nos casos de suicídio, taxa maior do que a média das outras faixas etárias. A taxa cresce por uma conjunção de fatores.


Casos de suicídio ainda são tabu. A discussão abafada, geralmente com ensejo preconceituoso, assim como ocorre contra o aborto por causa do machismo; dão a exata dimensão do problema que não pode ser levado em conta de brincadeira.


“No âmbito dos profissionais da saúde, a vontade de cometer o suicídio nunca foi tratada como coisa menor, como acontece na sociedade, que ridiculariza quem está passando por situações limites, achando que é coisa de gente fraca”, explica o psicólogo José Antonio Zago, coordenador do CAPS AD (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Droga) de Itapira.


Embora ressalte que não seja especialista no assunto, Zago afirma que a regra número um a quem se depara com quem tem o desejo de pôr fim à vida é não deixar a queixa passar em branco.


“Familiares e amigos precisam e devem entender a situação, e incentivar a pessoa a procurar ajuda profissional o mais depressa possível”, observa.


O psicólogo ressalta que o chamado período de crise é quando as tendências suicidas se afloram mais explicitamente. Neste momento, é importante não deixar a pessoa sozinha.


“Dar atenção e ouvi-la são práticas que colaboram muito, em especial a quem está depressivo ou se imagina em desesperança. Não devemos virar as costas e achar que é coisa de gente que não tem o que fazer, simplesmente”, adverte.


Fique atento aos sinais e não deixe de buscar auxílio profissional, inclusive.


A vida do Outro importa!

Sua vida importa!


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Neste episódio, especialistas da UERJ discorrem sobre SUICÍDIO, as principais questões os principais aspectos sobre o fenômeno. Abordando também a campanha Setembro Amarelo e o papel do voluntariado nessas iniciativas.


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